Titre
José Vianna da Motta: Poemas pianísticos, Vol. 2
Compositeurs
José Vianna da Motta
Label: MPMP Património Musical Vivo
Réf. 9MCCD00081
Année: 2024
Mecènes: Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, Câmara Municipal de Leiria, República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, Fundação Millennium BCP, Fundação GDA, Camões – Centro Cultural Português em Paris, Antena 2, Les Nouveaux Talents, Ava Musical Editions
Critique: « x. » – x in x (xx/xx/xxxx)
Titre
Dialogues | Diálogos
Compositeurs
José Vianna da Motta; Jean-Pierre Deleuze; Gabriel Fauré; Sérgio Azevedo; Camille Saint-Saëns; Olga Silva; Florent Schmitt; Carlos Marecos; Fernando Lopes-Graça
Interprètes
João Costa Ferreira et Bruno Belthoise
Label: Coriolan / Inventive Art Music
Réf. COR 202005
Année: 2022
Mecènes: Saison France-Portugal 2022; Camões – Instituto da Cooperação e da Língua; Fundação GDA; Antena 2; AvA Musical Editions; Les Nouveaux Talents
Critique: « Se há algo que de imediato pode materializar a Temporada Cruzada França-Portugal, assinalada no ano passado entre os dois países, e ir além do seu espírito, é este álbum de Bruno Belthoise e João Costa Ferreira […].
José Vianna da Mota, Fernando Lopes-Graça, Olga Silva, Carlos Marecos e Sérgio Azevedo cruzam-se aqui com os compositores franceses Camille Saint-Saëns, Gabriel Fauré, Florent Schmitt e o belga de expressão francesa Jean-Pierre Deleuze. O programa tem a particularidade de ser dedicado apenas a obras para piano a quatro mãos, o que literalmente aumenta os cruzamentos, impõe desafios à interpretação – desafios absoluta e maravilhosamente superados – e estabelece uma cumplicidade que contagia.
[…]
A edição física da “Dialogues, Diálogos” traz ainda um ‘livrinho’ bilingue, com pequenos textos de apresentação do projeto e de cada uma das obras […] num delicioso caleidoscópio de histórias, épocas e expressões, que sublinham a profunda dimensão humana estabelecida pelos “diálogos” do programa. » – Maria Augusta Gonçalves in Jornal de Letras (28/06/2023)
« Só podemos regozijarmo-nos com [a descoberta de Ein Dorffest de José Vianna da Motta], pois esta obra só há pouco tempo foi publicada e disponibilizada ao público melómano e aqui encontrarmos, finalmente, a sua materialização sonora. É uma obra de franca jovialidade, que Bruno Belthoise e João Costa Ferreira nos trazem aqui. Destaque-se que cada andamento partilha o mesmo material temático, o que nos dá a clara sensação de um tema e variações bem conseguido, e enfatizado superiormente pelos seus dois intérpretes. […]
Bruno Belthoise tem sido […], um intérprete e divulgador incansável [de Florent Schmitt e da sua obra Une Semaine du Petit Elfe Ferme-l’œil] originalmente para piano a 4 mãos. Atrevo-me a dizer que com João Costa Ferreira, Belthoise aqui firma uma interpretação incontornável: por exemplo, o segundo andamento La cignone lasse é interpretada de modo tão tocante que nos obriga a ouvir repetidamente para nos imbuirmos desta Sarabande de inefável magistralidade. E o que dizer do quinto e sétimo andamentos (La ronde des lettres boiteuses e Le parapluie chinois) que nos fazem saltitar na cadeira de tamanha excitação? […]
A Danse Macabre de Camille Saint-Saëns […] não passa despercebida neste trabalho discográfico: a famosa obra orquestral está aqui transformada num acto de contemplação da exploração das matizes tímbricas e orquestrais que um piano sozinho pode aspirar, especialmente às mãos de pianistas do calibre das de Bruno Belthoise & João Costa Ferreira. […]
A portentosa execução destes dois andamentos [da obra Mers Mortes de Jean-Pierre Deleuze] por parte de Bruno Belthoise e João Costa Ferreira, não pode ser suficientemente realçada: a capacidade de transmitir ao ouvinte este acinte, este repúdio e por consequência, esta fruição musical libertadora, só está ao alcance de músicos de primeira linha. […]
« Diálogos » é um trabalho discográfico de enorme riqueza, tesouro confluente e registo fundamental do fino entrosamento artístico destes dois pianistas, num só coração batente, de plena vida. Uma súmula de um mundo musical luso-francês de rara certeza e clareza. » – Nuno Jacinto in Da Capo, Revista Musical Portuguesa (28/02/2023)
« L’amitié franco-portugaise célébrée sur ce disque. […] Ce disque tisse, donc, des liens entre les deux nations avec un répertoire savoureux de pièces pour quatre mains. […] C’est un beau disque! » – Rodolphe Bruneau-Boulmier in France Musique (04/01/2023)
Titre
José Vianna da Motta: Poemas pianísticos, Vol. 1
Compositeurs
José Vianna da Motta
Label: Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa (mpmp)
Réf. MPMPCD62
Année: 2020
Mecènes: Fundação INATEL, Fundação GDA, Antena 2, Les Nouveaux Talents, AvA Musical Editions
Prix: Mention Honorable du Grémio Literário
Critique: « C’est un trésor nouvellement révélé de la musique portugaise, et un des plus beaux […]. C’est le jeune Vianna da Motta, c’est son instinct, c’est le génie qui le caractérise depuis toujours. Le pianiste et musicologue João Costa Ferreira l’a découvert parmi les originaux déposés à la Bibliothèque Nationale et le révèle maintenant, dans une séquence de pur émerveillement. […] Chacun des « Poemas Pianísticos » de ce premier volume est illustré par Mariana Santos – l’artiste Mariana, a Miserável –, dans une succession de dessins magnifiques, un personnage s’attachant tour à tour à chacune des œuvres de façon très personnelle. Musique et illustrations font de l’édition physique de cet album l’un des plus beaux objets récemment produits par le marché discographique. » (traduit) – Maria Augusta Gonçalves in Jornal de Letras (30/12/2020)
« Le pianiste João Costa Ferreira est sans doute le spécialiste mondial de la musique du Portugais José Vianna da Motta. […] [Ce disque] est une collection de pièces qui sont comme une sorte de carnet intime de son âme [mais qui] nous plonge aussi dans l’âme de son pays, où la joie est toujours mêlée à la nostalgie. […] [Ce répertoire] est joué par celui qui connaît cette musique comme personne. » – Rodolphe Bruneau-Boulmier in France Musique (23/12/2020)
« Peut-être la révélation du jour, ou de la semaine, et pour les temps à venir, est ce disque de João Costa Ferreira. […] Sans doute un des grands événements de ce début de mois. […] Il y a beaucoup à écouter, beaucoup à découvrir, notamment les extraordinaires Inondations de Murcie opus 28 que Vianna da Motta a composées à l’âge de 11 ans. » (traduit) – Paulo Alves Guerra in Império dos Sentidos / Antena 2 (09/10/2020)
Titre
Viana da Mota – Piano Works
Compositeurs
José Vianna da Motta
Label: Grand Piano (Naxos)
Réf. GP742
Année: 2018
Mecènes: Município de Leiria, Fundação Caixa Agrícola de Leiria; AvA Musical Editions, Antena 2
Critique: « Dédiée au roi D. Carlos, la première rhapsodie est la plus longue et probablement la plus exigeante pour la dextérité et la virtuosité de l’interprétation. […] João Costa Ferreira réussi parfaitement à traduire la cohérence de l’œuvre et domine les difficultés au point que l’auditeur ne se rend même pas compte qu’elles existent. » (traduit) – Christine Wassermann Beirão in Revista Portuguesa de Musicologia, v. 7, n. 2 (2020)
« Un enregistrement passionnant, qui réunit le premier piano “berlinois” de José Viana da Mota avec le cycle majeur des Cinco Rapsódias Portuguesas, dont c’est le “premier enregistrement mondial”. Grande interprétation. » (traduit) – in Ritmo.es (11/2019)
« Imagine you have discovered long lost solo piano masterpieces by Franz Liszt, and you will have this disc of music by the Portuguese composer, José Vianna da Motta. […] His own output included a major volume of piano scores, the Fantasiestuck being a score that requires soloists of weight and command of the keyboard. By comparison, the Zwei Klavierstucke nacht A. Bocklin forms a lighter prelude to the brilliant Cinco Rapsodias Portuguesas. Dance elements, moments of Portuguese folk music, and a hint of church music combined in producing a colourful mosaic forty minutes in length. Surely if they had the name of Franz Liszt appended, they would form part of the standard repertoire of today’s technically brilliant performers, with big and juicy melodies jostling for inclusion. Of course they need a pianist with that vision of massive waves of sound, and in the young Portuguese, João Costa Ferreira, they have found an ideal interpreter. Never afraid to add appropriate rubati, nor to bring romance to the quiet moments as if in love songs, his playing is crystalline clear. The French recording of a Fazioli Grand is an object lesson in capturing a fine piano tone. My strongest recommendation for content, performance and sound in equal parts. » – David Denton in David’s Review Corner (02/2018)
« On doit à João Costa Ferreira l’édition moderne et rigoureuse de ces œuvres et ce magnifique (et en un certain sens pionnier) enregistrement phonographique qui permet, simultanément, la redécouverte d’un chapitre peu étudié de l’Histoire de la Musique au Portugal et la reconnaissance d’une contribution portugaise importante au répertoire européen pour piano du romantisme tardif. » (traduit) – Rui Vieira Nery in livret du disque
Titre
Lisboa-Paris: Bruno Belthoise & Ensembles
Compositeurs
António Victorino D’Almeida; Edward Luiz Ayres d’Abreu; José Vianna da Motta
Interprètes
Bruno Belthoise et João Costa Ferreira
Label: Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa
Réf. MPMP | MPCD38 & MPCD39
Année: 2017
Mecènes: Antena 2; AvA Musical Editions; Fundação GDA
Critique: « O Bruno Belthoise tem sido desde há vários anos responsável por uma série de gravações belíssimas de repertório português para piano e por uma actividade constante e apaixonada de promoção internacional da Música portuguesa dos séculos XIX e XX. O João Costa Ferreira vai em breve lançar na NAXOS um disco excelente inteiramente dedicado a Viana da Mota. Ei-los aqui juntos, neste « Souvenir » a 4 mãos do Mestre Viana, […] parte de um magnífico CD duplo do Bruno, intitulado, significativamente, « Lisboa – Paris », registando várias gravações ao vivo, a solo ou em formações de câmara, captadas nos últimos anos pelos microfones da RDP. Passei ontem o serão a ouvi-lo, deliciado, como já me tinha sucedido com o disco do João. Dois lançamentos marcantes de uma discografia de Música Portuguesa que felizmente se vai cada vez mais alargando pelo trabalho de uma nova geração de intérpretes portugueses e internacionais. » – Rui Vieira Nery in réseaux sociaux